A novela das seis A Vida da Gente escrita por Licia Manzo e dirigida por Jayme Monjardim, vem ganhando consistência e se tornando um novelão.
Autora estreante nas novelas, escreveu sobre um tema que pode levar uma novela ao sucesso, mas também ao fracasso, uma disputa amorosa entre irmãs, porém a autora foi inteligente e acertou ao não condenar nenhuma das duas como a grande vilã da trama, o motivo desse triangulo amoroso ter ocorrido foi por conhecidencia do destino, por causas naturais, então nem Ana (Fernanda Vasconcelos) nem Manu ( Marjore Estiano) são culpadas de tal fato.
A novela tem uma fotografia maravilhosa, e foge do convencional o local escolhido Rio grande do Sul deixando de lado as novelas que são por sua maioria ambientadas no eixo Rio - São Paulo, a trama nos mostra um cenário lindo, perfeito para uma boa história de amor.
Renan Opina:
“Vou confessar não era fã de A Vida da Gente, até a critiquei em outras ocasiões, mas depois que a Ana (Fernanda Vasconcelos) entrou em coma e a Manu (Marjore Estiano) começou a se envolver com Rodrigo (Rafael Cardoso) e acabou se apaixonando pelo seu cunhado e assumindo o papel de mãe de sua sobrinha Julia, tudo começou a mudar a novela ficou melhor, não é dizendo que Ana (Fernanda Vasconcelos) não estava bem na novela, mas a meu ver na relação de Manu (Marjore Estiano) e Rodrigo (Rafael Cardoso) rolou a famosa química que em toda boa novela tem que ter, e por esse motivo é que A Vida da Gente decolou”
E o que dizer de Eva, uma mãe desmiolada obsessiva por Ana que acaba se esquecendo que tem outra filha, ela pode ser considerada a vilã da trama por sempre estar aterrorizando a vida de Manu e dando conselhos errados a Ana.
Iná interpretada pela saudosa Nicette Bruno é outra personagem que nos deliciamos quando ela entra em cena, a atriz soube dar vida a uma personagem calma, serena está divina no papel, o mesmo pode ser dito de Stênio Garcia na hora de interpretar Laudelino.
A Vida da Gente é muito parecida com as novelas de Manoel Carlos, porém ocupa a faixa das seis, onde as novelas ou são de ou temas rurais, de épocas ou espíritas, uma inovação para o horário, que recebe uma novela aos moldes de um folhetim do horário nobre com uma diferença, não é tão pesada quanto às novelas das nove, é mais leve não é tão carregada de drama, traição, brigas, fatos até impróprios para o horário das seis, onde o publico alvo são crianças, aposentados, trabalhadores rurais.
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